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Recompensas no Trabalho: Teorias Psicológicas e sua Relação com a Motivação, Desempenho e Retenção de Talentos.

  • Foto do escritor: Autor: Julia Isabel Silva Nonato
    Autor: Julia Isabel Silva Nonato
  • 11 de mar. de 2024
  • 3 min de leitura

 a importância das recompensas no ambiente de trabalho, analisando as teorias psicológicas que as sustentam e sua relação com a motivação, o desempenho e a retenção de talentos. Serão abordados os principais conceitos, modelos e estudos empíricos que investigam a influência das recompensas no comportamento, na satisfação, no engajamento e no sucesso dos colaboradores e das organizações. Além disso, serão apresentadas estratégias e ferramentas que as empresas podem utilizar para criar sistemas de recompensas eficazes e alinhados com seus objetivos.

Palavras-chave: Recompensas, motivação, desempenho, retenção de talentos, teorias psicológicas, comportamento organizacional, recompensas financeiras, recompensas não financeiras, reconhecimento, engajamento.

Introdução

As recompensas no trabalho, que podem ser tanto financeiras (salário, bônus, benefícios) quanto não financeiras (reconhecimento, elogios, oportunidades de desenvolvimento), são elementos cruciais para motivar os colaboradores, melhorar seu desempenho e garantir sua retenção nas organizações.

As recompensas, quando bem planejadas e implementadas, podem influenciar positivamente o comportamento dos colaboradores, incentivando-os a alcançar metas, superar desafios, inovar e contribuir para o sucesso da empresa.

Teorias Psicológicas das Recompensas

Teoria do Reforço

Essa teoria, de B.F. Skinner, explica como o comportamento é moldado por suas consequências. Recompensas (reforços positivos) tendem a aumentar a probabilidade de um comportamento ser repetido, enquanto punições (reforços negativos) tendem a diminuir essa probabilidade.

Teoria da Expectativa

Essa teoria, de Victor Vroom, postula que a motivação é influenciada pela crença do indivíduo de que seu esforço levará a um bom desempenho, que o bom desempenho será recompensado e que as recompensas serão valorizadas.

Teoria da Equidade

Essa teoria, de J. Stacy Adams, sugere que as pessoas são motivadas pela busca por justiça e equidade. Os indivíduos comparam suas recompensas com as de outros colegas e se sentem motivados quando percebem que a relação entre seus esforços e recompensas é justa.

Teoria da Autodeterminação

Essa teoria, de Edward Deci e Richard Ryan, destaca a importância das necessidades psicológicas básicas de autonomia, competência e relacionamento para a motivação intrínseca. Recompensas que atendem a essas necessidades tendem a ser mais eficazes.

Relação entre Recompensas, Motivação e Desempenho

As recompensas podem influenciar a motivação e o desempenho dos colaboradores de diversas formas:

  • Motivação extrínseca: As recompensas financeiras, como salários e bônus, podem motivar os colaboradores a realizar tarefas e alcançar metas em troca de recompensas tangíveis.

  • Motivação intrínseca: As recompensas não financeiras, como reconhecimento e oportunidades de desenvolvimento, podem motivar os colaboradores a se sentirem competentes, autônomos e conectados com seu trabalho.

  • Engajamento: As recompensas, tanto financeiras quanto não financeiras, podem aumentar o engajamento dos colaboradores, incentivando-os a se dedicarem mais ao trabalho e a se sentirem parte da organização.

  • Desempenho: Ao motivar e engajar os colaboradores, as recompensas podem contribuir para a melhoria do desempenho individual e da equipe, impulsionando o alcance de resultados positivos para a organização.

Recompensas e Retenção de Talentos

As recompensas também desempenham um papel importante na retenção de talentos. Colaboradores que se sentem valorizados, reconhecidos e recompensados tendem a ser mais leais à empresa e menos propensos a buscar outras oportunidades de emprego.

As recompensas, quando alinhadas com as expectativas e necessidades dos colaboradores, podem aumentar a satisfação no trabalho, o orgulho de pertencer à organização e o desejo de continuar contribuindo para o seu sucesso.

Estratégias para Criar Sistemas de Recompensas Eficazes

Conheça seus Colaboradores

Realize pesquisas de clima organizacional, entrevistas e grupos focais para entender as necessidades, os desejos e as expectativas dos colaboradores em relação às recompensas.

Defina Metas Claras e Mensuráveis

Estabeleça metas claras e desafiadoras para os colaboradores, e vincule as recompensas ao alcance dessas metas.

Ofereça Recompensas Diversificadas

Combine recompensas financeiras e não financeiras, levando em consideração as necessidades e preferências dos colaboradores.

Seja Transparente e Justo

Comunique de forma clara e transparente os critérios para a concessão de recompensas, garantindo que o processo seja justo e equitativo.

Personalize as Recompensas

Adapte as recompensas às necessidades e características individuais dos colaboradores, oferecendo opções de benefícios flexíveis e programas de reconhecimento personalizados.

Reconheça o Bom Desempenho

Valorize e reconheça o bom desempenho dos colaboradores de forma regular e oportuna, seja por meio de elogios, prêmios, bonificações ou oportunidades de desenvolvimento.

Invista em Desenvolvimento Profissional

Ofereça oportunidades de treinamento, capacitação e crescimento na carreira, mostrando aos colaboradores que a empresa se importa com seu desenvolvimento e futuro.

Crie um Ambiente de Trabalho Positivo

Promova um ambiente de trabalho onde os colaboradores se sintam valorizados, respeitados, ouvidos e parte de um time.

Conclusão

As recompensas são ferramentas poderosas para motivar os colaboradores, melhorar seu desempenho e garantir sua retenção nas organizações. Ao aplicar as teorias psicológicas das recompensas e adotar estratégias eficazes, as empresas podem criar sistemas de recompensas que impulsionem o sucesso individual e organizacional.


Referências

Deci, E. L., & Ryan, R. M. (2000). The" what" and" why" of goal pursuits: Human needs and the self-determination of behavior. Psychological inquiry, 1  11(4), 227-268.   

Skinner, B. F. (1953). Science and human behavior. New York: Macmillan.

Vroom, V. H. (1964). Work and motivation. New York: Wiley.

 
 
 

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